(Publicado em "O P0v0 Famalicense" - 24 de Julho de 2007)
Os famalicenses já repararam que, afinal, foi colocado um “enxota-casamentos” no jardim da câmara municipal?
Aquilo que pretendeu ser um histórico monumento mural teve como principal efeito fazer desaparecer os casamentos daquele espaço, muito desejado e procurado pelos fotógrafos, pela beleza e extensão do canteiro central.
Com o “muromento” o jardim foi profundamente afectado e os ângulos para tirar fotografias diminuiram drasticamente. Naturalmente, os casamentos fugiram…
António Cândido de Oliveira
PS – Que vergonha, para nós famalicenses, aquela ida do PS júnior e do PS sénior a Lisboa, por ocasião das eleições intercalares ! Estavam tão bem em casa…
sábado, 28 de julho de 2007
Um Mapa de Famalicão de 1854
(Publicado em "O Povo Famalicense" de 17 de Julho de 2007. Tem pequenas alterações)
Como foi possível que um prestigiado advogado famalicense (terra de bons advogados) conseguisse obter um dos mapas mais antigos (porventura o mais antigo que existe) sobre a actual cidade de Vila Nova de Famalicão?
Posso avançar a resposta. Quando um causídico toma os assuntos que tem no escritório a sério e faz a investigação histórica que esses assuntos muitas vezes exigem, gasta horas e horas, tem desilusões e incompreensões, mas encontra, por vezes, recompensa para o esforço feito. Recompensa não só por recolher elementos para melhor resolver a questão que tem em mãos, como por encontrar documentos que nem sequer se imaginava e que tem todo o interesse noutros domínios. Foi o que sucedeu neste caso.
Trata-se de um mapa curiosíssimo, feito em 1854, encontrado num arquivo, que vai prender a atenção dos famalicenses que gostam da sua terra e vai permitir verificar não só como era a vila de Famalicão em meados do século XIX, como a evolução que poderia ter tido, pois nessa altura tudo estava em praticamente em aberto.
Voltaremos a falar disso, pois ainda há muito a dizer.
Entretanto, os famalicenses irão saber mais, mas não me cabe revelar o mapa. Tal tarefa cabe à Câmara Municipal que o fará, certamente, de modo adequado, pois já o tem em seu poder.
Como foi possível que um prestigiado advogado famalicense (terra de bons advogados) conseguisse obter um dos mapas mais antigos (porventura o mais antigo que existe) sobre a actual cidade de Vila Nova de Famalicão?
Posso avançar a resposta. Quando um causídico toma os assuntos que tem no escritório a sério e faz a investigação histórica que esses assuntos muitas vezes exigem, gasta horas e horas, tem desilusões e incompreensões, mas encontra, por vezes, recompensa para o esforço feito. Recompensa não só por recolher elementos para melhor resolver a questão que tem em mãos, como por encontrar documentos que nem sequer se imaginava e que tem todo o interesse noutros domínios. Foi o que sucedeu neste caso.
Trata-se de um mapa curiosíssimo, feito em 1854, encontrado num arquivo, que vai prender a atenção dos famalicenses que gostam da sua terra e vai permitir verificar não só como era a vila de Famalicão em meados do século XIX, como a evolução que poderia ter tido, pois nessa altura tudo estava em praticamente em aberto.
Voltaremos a falar disso, pois ainda há muito a dizer.
Entretanto, os famalicenses irão saber mais, mas não me cabe revelar o mapa. Tal tarefa cabe à Câmara Municipal que o fará, certamente, de modo adequado, pois já o tem em seu poder.
Eixo Atlântico
( Publicado em "O Povo Famalicense" - 10 de Julho de 2007)
A entrada do nosso município no Eixo Atlântico merece inteiro aplauso. É provável que muitos leitores não conheçam esta associação fundada em 1991, mas vale a pena começar a saber algo mais sobre ela, pois junta as mais importantes cidades da Região Norte de Portugal e da Galiza. Vejamos algumas: Porto, Braga, Vila Nova de Gaia, Guimarães, Chaves, Bragança, Viana do Castelo, Ourense, Vigo, Pontevedra, Santiago de Compostela, Lugo, La Coruña e Ferrol
Até agora estávamos de fora, entramos há alguns dias, por ocasião de uma reunião havida em Gaia, com algumas outras mais. Ainda bem!
Importa que esta associação de desenvolvimento e cooperação transfronteiriça tenha forte dinamismo e que Famalicão contribua também para isso, através de iniciativas concretas.
António Cândido de Oliveira
A entrada do nosso município no Eixo Atlântico merece inteiro aplauso. É provável que muitos leitores não conheçam esta associação fundada em 1991, mas vale a pena começar a saber algo mais sobre ela, pois junta as mais importantes cidades da Região Norte de Portugal e da Galiza. Vejamos algumas: Porto, Braga, Vila Nova de Gaia, Guimarães, Chaves, Bragança, Viana do Castelo, Ourense, Vigo, Pontevedra, Santiago de Compostela, Lugo, La Coruña e Ferrol
Até agora estávamos de fora, entramos há alguns dias, por ocasião de uma reunião havida em Gaia, com algumas outras mais. Ainda bem!
Importa que esta associação de desenvolvimento e cooperação transfronteiriça tenha forte dinamismo e que Famalicão contribua também para isso, através de iniciativas concretas.
António Cândido de Oliveira
Edifício Shell
(Publicado em "O Povo Famalicense" - 3 de Julho de 2007
Houve uma sessão de apresentação (para convidados e sem debate?) da segunda cidade desportiva da cidade, no Auditório da Casa de Camilo, em Seide, na passada 4ª feira. Espero mais informação na comunicação social para falar sobre esse projecto.
Entretanto, chamo a atenção dos leitores para o edifício da Shell (onde estava a antiga bomba de gasolina) junto do novo Posto de Turismo.
Ele é ilustração da política de urbanismo da actual câmara ou esta jura que não tem nada a ver com aquilo, apesar de ser uma construção muito recente? Era bom saber.
Seja de quem for a responsabilidade, vejam os leitores como cresce a nossa cidade: o promotor quer, a câmara obedece. Ainda que a obra seja feita num bico de terreno.
António Cândido de Oliveira
Houve uma sessão de apresentação (para convidados e sem debate?) da segunda cidade desportiva da cidade, no Auditório da Casa de Camilo, em Seide, na passada 4ª feira. Espero mais informação na comunicação social para falar sobre esse projecto.
Entretanto, chamo a atenção dos leitores para o edifício da Shell (onde estava a antiga bomba de gasolina) junto do novo Posto de Turismo.
Ele é ilustração da política de urbanismo da actual câmara ou esta jura que não tem nada a ver com aquilo, apesar de ser uma construção muito recente? Era bom saber.
Seja de quem for a responsabilidade, vejam os leitores como cresce a nossa cidade: o promotor quer, a câmara obedece. Ainda que a obra seja feita num bico de terreno.
António Cândido de Oliveira
Polícia Municipal
(Publicado em "O Povo Famalicense" - 26 de Junho de 2007 )
A polícia municipal não anda bem. Vive uma crise que, em boa parte, a transcende.
Das duas uma: ou a polícia municipal conquista a população, porque é encarada como um serviço que aumenta a sua segurança ou é rejeitada por ela, porque é vista como uma despesa inútil.
Nós não precisamos de uma polícia municipal só para passar multas ou para abrir o caminho de desfiles ou procissões.
Precisamos principalmente de uma polícia que, em colaboração com as forças de segurança, proteja efectivamente os munícipes.
Será que tal sucede ou poderá vir ainda a suceder?
O debate de quarta-feira na ACIF andará à volta disto.
Participe!
António Cândido de Oliveira
Post Scriptum:
1 - Se o tempo o permitir, olhem para o lado do mar e contemplem ao entardecer e até cerca da meia-noite a Estrela da Tarde. E já agora descubram outra “estrela”, igualmente brilhante, no lado poente-sul.
2 – E têm apreciado o cheiro agradabilíssimo das dezenas de tílias da nossa cidade? Ou nem deram por ela?
A polícia municipal não anda bem. Vive uma crise que, em boa parte, a transcende.
Das duas uma: ou a polícia municipal conquista a população, porque é encarada como um serviço que aumenta a sua segurança ou é rejeitada por ela, porque é vista como uma despesa inútil.
Nós não precisamos de uma polícia municipal só para passar multas ou para abrir o caminho de desfiles ou procissões.
Precisamos principalmente de uma polícia que, em colaboração com as forças de segurança, proteja efectivamente os munícipes.
Será que tal sucede ou poderá vir ainda a suceder?
O debate de quarta-feira na ACIF andará à volta disto.
Participe!
António Cândido de Oliveira
Post Scriptum:
1 - Se o tempo o permitir, olhem para o lado do mar e contemplem ao entardecer e até cerca da meia-noite a Estrela da Tarde. E já agora descubram outra “estrela”, igualmente brilhante, no lado poente-sul.
2 – E têm apreciado o cheiro agradabilíssimo das dezenas de tílias da nossa cidade? Ou nem deram por ela?
Passageiros na Estação de Famalicão
Publicado em "O Povo Famalicense" - 19 de Junho de 2007
Obtive da CP a informação de que o movimento de passageiros na Estação de Famalicão foi o seguinte: em 2002, 350.000; em 2003, 357.000; em 2004 (ano em que foi inaugurada a remodelação da Linha Porto-Braga , 429.000; em 2005, 517.000 e em 2006, 590.000 (estes e outros dados foram já publicados num artigo publicado no JN, mas não foram lidos em boa parte do município de Famalicão).
Tem havido assim, principalmente, depois de 2004, um aumento significativo de transporte de passageiros. Estou certo de que o movimento seria ainda muito maior se houvesse adequada ligação entre a Cidade e a Estação e esta fosse objecto da atenção que lhe é devida e não é dada.
Aumentariam também os passageiros se os comboios para o Porto e para Braga não fossem, por causa das inúmeras paragens, tão lentos. A demora de 1,15h (1 hora nos comboios mais rápidos) na viagem entre Famalicão e Porto-São Bento é um modo de afastar utentes . Esta viagem não deveria demorar mais de 30 minutos (e mesmo assim seria uma média pouco superior a 60 Km/hora).
Soube também que, em finais de 2005, a CP fez “contactos com a Arriva, empresa proprietária dos TUF, para se estudar a possibilidade de ligação a autocarros na estação de Famalicão” sem resultados práticos.
Pelo que se depreende a Câmara de Famalicão nada tem feito (se fez que o diga!) para fomentar o transporte de passageiros pelo comboio.
Para quem pretenda dizer algo sobre o transporte na Linha Porto-Braga tem à disposição o endereço electrónico comboios@jn.pt. Importa que os interessados se manifestem.
António Cândido de Oliveira
Obtive da CP a informação de que o movimento de passageiros na Estação de Famalicão foi o seguinte: em 2002, 350.000; em 2003, 357.000; em 2004 (ano em que foi inaugurada a remodelação da Linha Porto-Braga , 429.000; em 2005, 517.000 e em 2006, 590.000 (estes e outros dados foram já publicados num artigo publicado no JN, mas não foram lidos em boa parte do município de Famalicão).
Tem havido assim, principalmente, depois de 2004, um aumento significativo de transporte de passageiros. Estou certo de que o movimento seria ainda muito maior se houvesse adequada ligação entre a Cidade e a Estação e esta fosse objecto da atenção que lhe é devida e não é dada.
Aumentariam também os passageiros se os comboios para o Porto e para Braga não fossem, por causa das inúmeras paragens, tão lentos. A demora de 1,15h (1 hora nos comboios mais rápidos) na viagem entre Famalicão e Porto-São Bento é um modo de afastar utentes . Esta viagem não deveria demorar mais de 30 minutos (e mesmo assim seria uma média pouco superior a 60 Km/hora).
Soube também que, em finais de 2005, a CP fez “contactos com a Arriva, empresa proprietária dos TUF, para se estudar a possibilidade de ligação a autocarros na estação de Famalicão” sem resultados práticos.
Pelo que se depreende a Câmara de Famalicão nada tem feito (se fez que o diga!) para fomentar o transporte de passageiros pelo comboio.
Para quem pretenda dizer algo sobre o transporte na Linha Porto-Braga tem à disposição o endereço electrónico comboios@jn.pt. Importa que os interessados se manifestem.
António Cândido de Oliveira
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