sábado, 5 de novembro de 2011

Textos de 14-2 a 3-10-2011

Notícias de Famalicão
Interface Rodoferroviário
Um exemplo de incapacidade do actual governo municipal que vai com 12 anos de permanência está bem visível no interface rodoferroviário.
Temos a Estação Ferroviária numa ponta da cidade e a Estação Rodoviária muito longe no meio daquilo que deveria ser o parque da cidade. Poderia e deveria ser diferente.
Perguntar-me-ão: como ? Vai uma proposta, mera proposta, de solução.
O interface deveria estar localizado junto da Estação ferroviária e o espaço que ficou livre pela saída da comunidade cigana deveria ser utilizado para a Estação Rodoviária. Assim quem saísse do comboio tinha logo camioneta para se deslocar para outros pontos da cidade e do concelho e quem quisesse sair da camioneta para o comboio iria muito rápido (passagem subterrânea e assim abrigada).
E quem quisesse apenas utilizar a camioneta teria de ir à estação? Não. Bastaria haver no centro da cidade um local apropriado onde as pessoas esperariam pela passagem das camionetas ( todas as que fossem para a estação ou de lá viessem, teriam de lá passar). Passariam apenas e não estacionariam o que implicava a necessidade de pouco espaço. Não haveria, pois, necessidade de um parque de estacionamento para camionetas. Era mais importante uma boa cobertura (sala de espera) para os passageiros. Tenho pelo memos um lugar apropriado para sugerir.
Mas, mesmo assim, esta solução não serve?
Então encontrem outra, pois têm esse dever e informem os munícipes.
Deve ser pedir muito…
António Cândido de Oliveira
PS – Carlos de Sousa: já teve resposta à carta aberta?
(PF- 3-10-11)
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Notícias de Famalicão

A Fundação Cupertino de Miranda (I)

Não é tarefa fácil a que colocaram nas mãos do Arquitecto Souto Moura.
Agarrar no actual edifício da Fundação Cupertino de Miranda ( edifício “interessante” como ele bem disse, mas não mais do que isso) e fazer dele, juntando uma nova torre, um conjunto que reconcilie os famalicenses com a Fundação edificada é obra!
Sejamos claros : os famalicenses – a meu ver a enorme maioria deles – passados quase cinquenta anos ainda não gostam do edifício que lá está e, que eu saiba, a “culpa” não é deles.
Passar a gostar do conjunto por uma intervenção de um arquitecto com a qualidade de Souto Moura é, porventura, possível mas ainda estou à espera de ser convencido.
A Fundação ( e muito bem) deu-nos prazo para apreciar o ante-projecto e assim tenciono fazer, recolhendo mais elementos.
Entretanto, pesquisei no “site” da Fundação e não vi os elementos que estão na “pen” prometida durante a memorável (pelo conteúdo e pelo número de participantes) sessão de apresentação do passado dia 19 de Setembro na Casa das Artes.
A divulgação será feita porque Souto Moura foi claro: as apreciações serão bem recebidas e objecto de toda a atenção.
(PF – 27-9-11)
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Notícias de Famalicão
Carta Aberta ao Carlos de Sousa
Caro Ex-Deputado Municipal:
Esta ainda vai ainda com menos protocolos e entra logo em matéria. Escreveu uma carta aberta ao “primeiro curador da democracia local”, manifestando muito apreço pelo destinatário e fazendo-lhe um apelo para que “abra a assembleia municipal aos cidadãos” para debater “a nossa Terra e o nosso futuro”.
Pois, caro Carlos de Sousa, parece-me tempo perdido. Seria para mim motivo de espanto que o presidente da assembleia municipal o ouvisse. Nem sequer lhe vai responder, creio. Considero que essa falta de resposta é uma desconsideração mas penso ( e gostaria de estar enganado) que ele não se importa muito com isso.
Aliás, embora partilhe consigo a opinião que tem sobre a importância que ele alcançou (e que não me surpreende), a nível nacional, já não partilho nada do que diz sobre o interesse que nutre pela nossa terra. Tem sido um mau presidente da assembleia municipal, primando pela ausência às reuniões e não se lhe conhece uma posição crítica relevante sobre qualquer assunto importante, apesar da pobreza da acção da câmara municipal ou melhor do presidente da câmara municipal, pois os vereadores da mesma passam despercebidos.
Também estou de acordo consigo que o nosso município merecia melhor e principalmente que precisa urgentemente de bom governo. Daria muito que escrever mas esta carta é curta.
Entretanto e caso o “primeiro curador” tarde em dar ou não lhe dê ouvidos , estou disposto a debater consigo as sugestões que apresenta, se assim entender, para bem do nosso município.
Com muita estima, que não impede uma crítica por ter deixado o lugar para que foi (e bem) eleito,
António Cândido de Oliveira
(Povo Famalicense - 11 de Setembro de 2011)
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Notícias de Famalicão
A Parte Norte dos Paços do Concelho
A parte norte dos Paços do Concelho merece melhor atenção. Até há pouco tempo ela foi destinada a Tribunal Judicial, violando de certo modo o princípio da divisão dos poderes que manda separar o poder judicial do poder administrativo. Não deixa de ser interessante, a este propósito, lembrar que, há mais de 50 anos, em pleno período do Estado Novo, o Ministro da Justiça de então via com reservas esta junção no mesmo edifício da câmara e do tribunal. A exposição que está patente no átrio dos Paços do Concelho, mas ainda não tive tempo de ver com cuidado, deve dar nota disso.
Voltando ao princípio, à atenção que deve merecer a parte norte, é de lamentar que as obras que nela se estão a fazer, adaptando ao serviço da administração o que até agora foi serviço judicial, não estejam devidamente explicadas e mostradas na tão propagandeada página da internet do município. Teríamos a possibilidade de apreciar o que lá está a ser feito há largos meses. Assim como teríamos a possibilidade de saber se nestas obras estão incluídas as do devido arranjo da zona envolvente.
Basta olhar bem para a fachada norte dos paços do Concelho para ver que esse arranjo é absolutamente necessário. O Arquitecto Januário Godinho nunca pensou que um dia deitariam abaixo o prédio que ali existia e assim não cuidou como devia aquela fachada. Não é só a pesada porta verde de acesso aos calabouços bem como as janelas gradeadas do rés-do-chão, é principalmente o acabamento envidraçado que divide ao meio a parte nascente da parte poente. Esse acabamento só se explica porque ficava nas traseiras do edifício, coberto pelo prédio deitado abaixo há cerca de 20 anos e de que sobra um pequeno mural . Acresce ainda que para agravar o estado daquela fachada foram feitas recentemente umas inestéticas obras, junto do Centro Paroquial, não se sabe bem para quê .
Para remediar a situação criada, um conjunto de boas árvores poderia ajudar muito. Mas a câmara actual não gosta muito de árvores.
António Cândido de Oliveira
(PF-8-8-11)
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Notícias de Famalicão
Bom Governo Municipal
Sabem os leitores porque passados mais de 35 anos de governo democrático do nosso município ainda não temos um plano de urbanização da cidade e assim uma forma devidamente pensada de a fazer desenvolver de modo harmonioso?
Apenas porque ao longo deste período (apesar da estabilidade governativa, com mais de 19 anos de PS e 12 anos de PSD/CDS) não tivemos ninguém capaz de o fazer. Nenhuma vereação capaz de olhar para a cidade com futuro e planeamento! Assim a cidade cresceu para o fundo ( parte sul) e não para o alto (parte norte). Foi-se destruindo progressivamente o que estava destinado a Parque da Cidade (lembram-se da Silac?). E o centro do centro da cidade continua a degradar-se ( olhem para o Hotel Garantia!).
Quando teremos um bom governo municipal?
António Cândido de Oliveira
(PF - 1.8.11
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Notícias de Famalicão
Causas
Escrevi no número mil do Jornal Opinião Pública que o jornalismo local deve ser um “jornalismo de causas” e não de casos. Causas de interesse relevante para a comunidade a quem se dirige.
Infelizmente não temos essa tradição. Fala-se na imprensa de um assunto de interesse e depois deixa-se cair sem o acompanhar até à desejada solução.
É claramente uma causa do maior relevo a luta por uma melhor Estação Ferroviária e zona envolvente.
Causa perdida no seu aspecto mais relevante é certo, pois a Estação em si é o que é (comparem-na com a da Trofa ou a de Viana do Castelo), não tendo sequer um elevador.
Mas há ainda por resolver o problema da zona envolvente. O estacionamento junto da Urbanização das Bétulas está cada vez mais degradado e o espaço onde estava alojada a comunidade cigana está fechado e não se sabe o que ali vai fazer-se.
A câmara o que tem a dizer sobre isso?
Se tivéssemos uma imprensa mais unida e mais atenta ao que é importante a câmara teria mesmo que dar explicações claras e quanto antes.
Quanto à assembleia municipal que deveria estar bem atenta, nem vale a pena falar. Não conta...
António Cândido de Oliveira
(PF-11-7-11)
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Notícias de Famalicão
Stop! Aqui é Cruz!
Uma freguesia do Alto Minho acolhe, desde há décadas, amavelmente os automobilistas da EN n.º 13 deste modo: “Devagar, aqui começa Seixas!”.
Santiago da Cruz resolveu acolher os automobilistas da EN n.º 14 com uns semáforos muito pouco amigos que não cessam de dizer :“Stop! Aqui é Cruz!”
Como já tive a oportunidade de dizer o problema nem são os semáforos em si (embora sejam os únicos entre Famalicão e Braga), o problema é o modo com funcionam. Estão constantemente a mandar parar e de tal modo que, por vezes, não deixam passar mais de dois ou três veículos que estão em fila de espera. Há qualquer coisa que não está bem!
( O Presidente da Junta de Freguesia de Santiago da Cruz publicou na sema passada neste semanário um esclarecimento que agradeço e que convida - e muito bem - os automobilistas a terem respeito pelos peões. Nisso estamos todos de acordo!)
António Cândido de Oliveira
PS - O Arquivo Municipal Alberto Sampaio já está em obras. O placard que as anuncia, como de costume, não tem a delicadeza de informar os munícipes da data do começo e do fim das obras.
(PF- 4-7-11)
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Notícias de Famalicão

Os semáforos de São Tiago da Cruz

Ao que parece afinal não são só os semáforos de Cruz ( São Tiago) que estão "loucos".
Estão "loucos" também os responsáveis da freguesia, do município e, acima de todos eles, os responsáveis da gestão daquela Estrada Nacional ( Direcção de Estradas antigamente, agora nem sei).
Na verdade, se actuassem com sentido da responsabilidade, a junta de freguesia juntamente com a câmara municipal já teriam dado uma explicação a quem por ali passa, sofrendo as consequências daquela sinalização e, ao mesmo tempo, teriam feito as necessárias diligências junto de quem tem o poder de sinalizar a EN n.º 14.
Esta entidade de que não conheço o nome - e muito menos os responsáveis - actua com inteiro desrespeito pelas regras de boa circulação, contribuindo para formar filas de automóveis desnecessárias, para gastar gasolina e gasóleo e poluir o ar de São Tiago.
António Cândido de Oliveira
PS - Visitem o Museu Bernardino Machado na Rua Adriano Pinto Bastos. Está lá uma exposição sobre Rafael Bordalo Pinheiro que merece ser vista.
PPS - E tanta coisa que fica por dizer sobre os 50 anos dos Paços do Concelho ( e sobre as obras em curso), sobre o novo Arquivo Municipal ( quando assinalam devidamente o local?) e sobre o desfile das Confrarias nas Festas Antoninas ( a ideia até era boa mas precisava de ser muito melhor trabalhada).
(PF-13-6-11)
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Notícias de Famalicão

ELEIÇÕES E TÍLIAS
Um dia de eleições é sempre uma dia especial em Famalicão e tenho orgulho em pertencer a um concelho que vota sempre acima da média nacional. Assim sucedeu desta vez e enquanto a nível nacional a abstenção foi de 41,1%, em Famalicão foi apenas de 34,47%.
(E nestas coisas da abstenção devemos ter em conta que os cadernos eleitorais estão inflacionados, pelo que a abstenção real é muito mais baixa, quer a nível nacional, quer a nível municipal).
É também interessante olhar para os resultados a nível nacional, distrital e concelhio.
O Partido Social Democrata (PSD) teve a nível nacional 38,63% dos votos, a nível do distrito de Braga, 40,09% e a nível do concelho de Famalicão 39,13%.
Já o Partido Socialista (PS) que a nível nacional teve 28,05%, a nível de Braga teve 32,85% e a nível de Famalicão, 35,9%, ou seja um resultado claramente superior ao nacional. A diferença entre PSD e PS foi aqui de menos de 4%.
Por sua vez, o CDS teve um resultado mais baixo a nível do concelho de Famalicão. A nível nacional teve 11,74%, a nível do distrito de Braga, 10,39% e a nível de Famalicão 9,91%.
O PCP e o BE, finalmente, tiveram resultados muito mais baixos que no resto do país. O PCP que a nível nacional teve 7, 94, a nível de Famalicão teve 4,16% e o BE que a nível nacional teve 5,19%, a nível de Famalicão teve 4,09%.
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A cidade de Famalicão tem, felizmente, muitas tílias e elas não só dão boa sombra como enchem, nesta altura, o ar de perfume. Pena é que não se colha a flor para fazer as bem apreciadas infusões. Era uma boa prenda , por exemplo, para entregar no posto de turismo aos turistas que nos visitam.
Mas não é só na cidade que há tílias e ficou famoso o Largo das Tílias de Landim. Ainda existe?
António Cândido de Oliveira
(PF-5-6-11)
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Notícias de Famalicão
Com Palavras se Enganam as Pessoas…
Eu não ligo muito ao futebol, mas já liguei e isso deixou marcas. Uma dessas marcas é o gosto de ver o Futebol Clube de Famalicão em bom lugar. Fiquei contente, por isso, com a subida para a 3ª divisão nacional.
Digo 3ª divisão, embora os jornais digam, mentindo descaradamente por culpa dos responsáveis do futebol nacional, que o Famalicão subiu para a 2ª divisão.
Dantes as coisas eram simples e verdadeiras: havia, a nível nacional, a 1ª divisão; depois a 2ª; e finalmente a 3ª divisão nacional com várias séries. Quem não se aguentasse na 3ª divisão nacional descia para os campeonatos distritais.
Agora, não são simples, nem verdadeiras. Seguramente, por razões comerciais, mudaram há alguns anos o nome às coisas, confundindo as pessoas . Fui consultar na net o jornal Record (o que melhor esclarece as coisas) e pude verificar o seguinte:
À antiga 1ª Divisão, onde militam, entre outros o Porto, o Benfica, o Sporting e o Braga, chamam-lhe agora “Liga Zon Sagres”.
À antiga 2ª Divisão em que este ano vão à frente o Varzim, o Feirense e o Gil Vicente chamam-lhe agora “Liga Orangina”.
À antiga 3ª divisão nacional que tem agora 3 zonas (Zona Norte, Centro e Sul), chamam-lhe agora 2ª Divisão, o que como é bom de ver, é mentira.
Por outro lado, os responsáveis pelo futebol criaram uma nova divisão nacional que é naturalmente a 4ª divisão. Esta tem 8 séries, das quais 6 no continente (A,B,C,D,E, F) , 1 nos Açores e outra na Madeira. Era aqui que estava o Famalicão, jogando na série B. Chamam-lhe oficialmente 3ª Divisão mas , como se vê, é redonda mentira.
Isto é uma boa prova de como com palavras se enganam as pessoas.
Por isso, o Famalicão subiu para a 3ª Divisão e já agora desejo que consolide essa sua posição e passe dentro de algum tempo para a verdadeira 2ª divisão (“Liga Orangina”). Já não seria nada mau e o concelho merece.
Tudo sem as aventuras de má memória que o levaram em tempos à 1ª Divisão e depois o fizeram tombar por aí abaixo.
António Cândido de Oliveira
PS - Brufe em tempos ( há mais de 15 anos) plantou largas dezenas de cerejeiras para dar proveito à fama de ser conhecida por “terra das cerejas”. Pelo que soube isso deu resultado e hoje há cerejeiras em Brufe. O problema é que não há cerejas, pois os pássaros, ao que parecem, encarregam-se de as comer. Este assunto merecia mais desenvolvimento que aqui não posso dar. Tenho uma teoria sobre isso, mas gostaria de a confirmar junto de agricultores e proprietários.
PPS – Estive hoje em Serralves. Quando vejo um parque amplo como aquele, em plena cidade do Porto, cada vez tenho mais pena da nossa curteza de vistas a nível municipal. Tínhamos possibilidade de fazer um grande parque em Famalicão mas não fomos capazes disso. Vem-me à memória o Dr. Nuno Carvalho e a luta que travou por um grande Parque.
(PF-22-5-11)
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Notícias de Famalicão

Arquivo Municipal e Falta de Respeito

Vi com agrado que começaram, ao que parece, as obras do Arquivo Municipal na Rua Adriano Pinto Basto.
Mas foi com muito desagrado que vi também que mais uma vez se ocupou boa parte do passeio com uma vedação, sem nada se dizer sobre o que se está a fazer.
Não há lá uma placa a indicar as obras, a data de começo, o dinheiro que se vai gastar e muito menos uma informação sobre o projecto.
É a já costumada falta de respeito pelos munícipes!
A mesma falta de respeito que faz com que a placa sobre as importantes obras no antigo Tribunal continue sem conter a data do começo das mesmas.
António Cândido de Oliveira
(PF-15-5-11)
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Notícias de Famalicão

Planeamento

Perguntaram-me porque foi construído o Tribunal tão longe do centro da cidade?
E perguntam-me também: porque não foi, ao menos, construído na parte mais baixa da Quinta onde está localizado?
Respondo que não sei.
O que sei é que foi construído sem planeamento.
Planeamento urbano sério é coisa que não existe em Famalicão há mais de 40 anos.
Os resultados estão à vista de todos!
António Cândido de Oliveira
PF - 9-5-11
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Notícias de Famalicão

Candidatos a Deputados

Este jornal noticiava na semana passada que são candidatos a deputados nas eleições para a Assembleia da República situados em "bons lugares" os juristas famalicenses Nuno Sá, Jorge Paulo Oliveira e Durval Tiago Ferreira.
Nada tenho de pessoal contra estes candidatos, tendo mesmo apreciado o modo como, por exemplo, o último exerceu por alguns meses o mandato, mas uma pergunta se impõe: alguém nos consultou sobre estas candidaturas?
Dito doutro modo: houve algum cuidado de falar publicamente destes e doutros nomes antes de serem escolhidos?
Eu sei que quem escolhe os candidatos são os partidos e que estes escolhem quem bem entendem.
Mas é bom procedimento fazer essa escolha dentro de cada partido, numa reunião fechada, sem qualquer publicidade prévia?
Depois não se queixem se não nos sentirmos representados por estes representantes e que se critiquem os partidos por actuarem como actuam.
Ainda o que vale é que ao votarmos não estamos a pensar neles mas nos candidatos a primeiro-ministro.

António Cândido de Oliveira
PF-2-5-11
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Notícias de Famalicão
A Resposta do Presidente da Câmara e o Hastear da Bandeira
Escrevi na semana passada, neste local, um texto em que me insurgia contra as dificuldades de estacionamento à volta do Hospital , chamando também a atenção para a falta de planeamento e o subsequente entupimento das entradas nascente e poente do Hospital.
Escrevia a terminar o seguinte: “Ainda teremos de esperar por uma câmara que tenha uma política larga de desenvolvimento da cidade e que não cometa estes erros”.E acrescentava: Mas já repararam que os políticos locais nem se dão, em regra, ao trabalho de darem satisfações e de escreverem sobre estes e outros assuntos locais?”
Esta minha última parte foi “contrariada” pelo Presidente da Câmara Municipal que teve o cuidado de me enviar a seguinte resposta, da qual omito saudações e outras palavras de circunstância:
“A propósito do seu último artigo de opinião que publicou na edição de 19 de Abril de “O Povo Famalicense” (…) tomo a liberdade em enviar-lhe documentação elucidativa quanto ao momento de origem do processo de construção do lado nascente do Hospital de Famalicão, sendo o processo relativo ao lado poente bastante mais antigo, como é do seu conhecimento”
Da documentação que o Presidente da Câmara juntou e relativa ao Processo n.º 11652/01 pode deduzir-se que a responsabilidade pela construção do prédio junto das novas urgências não lhe cabe. Desse processo consta um despacho proferido pelo Presidente Dr. Agostinho Fernandes datado de 3.XII.2001 (poucos dias antes das eleições que foram no dia 16 do mesmo mês) que rezava muito sucintamente: “Deferido nas condições da informação”. A informação era do Director do Departamento de Urbanismo, Eng.º José Duarte.
Darei tempo para que alguém se pronuncie sobre esta resposta. Depois, direi o que entender por mais adequado.
Participar no hastear da bandeira nos dias 25 de Abril é, para mim, quase um dever como ir à missa. Não é da mesma natureza, mas é, mesmo assim, um importante dever cívico.
A cerimónia é simples mas significativa. A Banda de Música de Famalicão toca o Hino Nacional e as três bandeiras (nacional, à frente, europeia e concelhia) sobem ao alto dos mastros. Depois a Banda interpreta, com o nível a que nos habituou, uma música festiva e segue caminho pelas ruas da cidade a caminho da sede na Rua Direita.
As pessoas presentes na cerimónia, infelizmente não muitas, seguem depois para o Salão Nobre dos Paços do Concelho para uma sessão solene comemorativa. Quanto a esta já fui assistente fiel mas deixei de o ser desde há vários anos. O interesse das intervenções é geralmente reduzido e o próprio Presidente da Assembleia Municipal , que deveria dar o exemplo, prima pela ausência.
25.4.11
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Notícias de Famalicão
Falta de Planeamento Dificulta Estacionamento
Já sabia que era difícil estacionar um automóvel no centro da cidade e mais ainda junto do Hospital. O que não sabia é que já havia quem fosse estacionar no cimo da Rua do Príncipe Real, colocando, mesmo assim, o automóvel onde não devia, estorvando a vida de quem lá mora.
Isto é o resultado de uma política de urbanismo (ou melhor, da falta dela) no centro da cidade e particularmente junto do Hospital.
Permitir construções do lado nascente e poente do Hospital, mesmo junto da antiga e da nova urgência, sem cuidar do estacionamento deu no que deu: enormes dificuldades não só de circulação como de estacionamento.
Há quem diga, que se podem guardar os automóveis nos parques, que há parques pagos para isso. Esquece-se, porém, que esses parques são caros, principalmente para quem precisa de estacionar durante o dia inteiro, por motivo de trabalho.
Ainda teremos de esperar por uma câmara que tenha uma política larga de desenvolvimento da cidade e que não cometa estes erros. Mas já repararam que os políticos locais nem se dão, em regra, ao trabalho de darem satisfações e de escreverem sobre estes e outros assuntos locais?
António Cândido de Oliveira
19.4.11
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Povo Famalicense

1. Nove de Abril
Prometi a mim mesmo visitar a Praça 9 de Abril e o monumento aos Mortos da Grande Guerra, no passado sábado, dia 9 de Abril.
Por razões várias não o fiz. Mas no dia 10, Domingo, poucos minutos antes da missa das 9, fui junto do monumento, permanecendo ali alguns momentos. Não vi qualquer sinal de comemoração , nem mesmo uma simples coroa de flores.
Vi antes, na Praça, garrafas de cerveja espalhadas e partidas, lembrando certamente uma noitada de estudantes “à rasca” mas não tanto que deixassem de começar a celebrar desse modo a “Queima das Fitas”.
Assim não vamos longe, nem respeitamos o passado nem construímos o futuro.

2. Broa do “Miranda”
Tem fama a broa do Café “Miranda”, antigo “Pica-Pau”.
Afirmam os proprietários que é feita pelo processo tradicional e que foi pena que deixasse de ser feita com a farinha moída num moinho de Bougado (Trofa). O moinho fechou por falecimento do respectivo proprietário.
Devemos ser exigentes com o pão que comemos, ainda que ele custe um pouco mais do que o pão “normal”, pão de má qualidade que está à venda por toda a parte.
3. Primavera
Já se nota bem o perfume da Primavera no cheiro das laranjeiras e ainda no começo das tílias.
Protejam as tílias da nossa cidade e do nosso concelho!
António Cândido de Oliveira
11.4.11
-- EDNA CARDOSO: PORTUGAL PRIMEIRO

O último artigo de Edna Cardoso, no Povo Famalicenses, onde colaborava desde 2004, tinha o significativo título “Portugal Primeiro”.
Escrevia, em Janeiro deste ano, depois das eleições presidenciais, e previa já uma intensa luta pelo poder no que respeita ao Governo.
Sem antecipar cenários quanto a datas de eleições, mas lembrando sempre o interesse nacional, deixava duas ideias bem claras: a primeira a de que cada partido deveria ir a eleições separadamente, por forma a permitir aos eleitores escolher a “força política com a qual se identificam”; a segunda , a de que “o PSD é na origem um partido de raiz social-democrata. Assim o concebeu e lhe deu alma Francisco Sá Carneiro”. E acrescentava: “É a esta matriz original que o PSD tem de regressar para que possa fazer a diferença”.
Edna Cardoso, a quem rendo homenagem pela forma como soube enfrentar muitas adversidades, nomeadamente a maior, a da doença, tinha ideias políticas muito bem arrumadas. E era uma social-democrata de verdade. Fiel, sempre fiel, ao PSD mesmo quando este directa ou indirectamente a maltratou.
Tivessem todos os partidos muitos militantes como ela e a política seria mais séria e mais nobre.

António Cândido de Oliveira
28.3.11
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Notícias de Famalicão

Dia a Dia

1. PEQUENAS NOTAS - Pode dizer-se, sem exagero, que não há dia em que não pense em assuntos da nossa terra. Problema é ter tempo para os tratar com a atenção que merecem. Vou seguir agora, por vezes, um modelo diferente, ainda que já experimentado, de abordagem dos temas através de pequenas notas datadas.

2. PRECÁRIOS - Escrevia-se na imprensa local que a "Câmara emprega 300 precários". Mas o que não vi dizer e me interessa é saber quantos são os não precários e quantos funcionários tem o nosso município ao seu serviço. É importante saber isso e com detalhe, especificando as actividades que mais trabalhadores têm e já agora a qualificação académica respectiva.

3. MUSEU BERNARDINO MACHADO - Quando é que o edifício do Museu Bernardino Machado é utilizado por inteiro pelo município? Que feio fica aquele anúncio da "Confiança". Até para a própria Companhia de Seguros.

4. SANEAMENTO - O nosso concelho cresceu muito em termos urbanísticos. Mas cresceu de igual modo a rede de saneamento? Qual a percentagem de cobertura ( ou de falta dela) dessa rede? Alguém sabe?

António Cândido de Oliveira
14.3.11
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Notícias de Famalicão

Sejam claros!

O que mais me chamou a atenção na resposta da Câmara Muniicpal à acusação feita pelo PS de que existe um documento que prova que a Câmara tem um projecto urbanístico de grande dimensão para a zona do actual Estádio Municipal não foi a crítica dirigida ao Prof. Reis Campos nem à "desvitalização" do PS. O que estranhei muito foi que não exigisse do PS a exibição do documento que fundamentou a acusação.
Era isso o que normalmente faria quem nada teme. Diria: Mostrem lá o documento!
A Câmara não o fez. Ficou a ideia que o teme.
Mas, por outro lado, a acusação do PS só terá verdadeira força quando o documento for publicitado.
Enquanto tal não suceder, fica apenas a suspeita.
António Cândido de Oliveira
20.2.11
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Notícias de Famalicão
Oposição: sinal de vida!
Na semana passada o PS convocou uma conferência de imprensa no Estádio Municipal de Vila Nova de Famalicão para denunciar algo que a ser verdade é muito grave : a câmara prepara-se ou preparava-se para alteração a classificação do Plano Director Municipal no sentido de transformar a actual zona desportiva da cidade em zona de construção.
Um grande negócio imobiliário, disse o líder do PS, Dr. Fernando Moniz, mostrando um mapa que andava escondido, como convém nestas coisas.
Espero que a imprensa local esclareça melhor tudo isto, nomeadamente a ligação com a tão falada Parceria Público-Privada.
Temos o direito de saber toda a verdade e certamente que veremos já esta semana a reacção da câmara e dos partidos que a suportam.
O ataque da oposição é muito forte e das duas uma: ou tem fundamento e presta um serviço ao concelho ou não tem e desacredita-se.
Uma nota ainda: não se compreende que o Partido Socialista de Famalicão não tenha uma página electrónica sua, devidamente actualizada para dar a conhecer a actividade da oposição.
Como já temos dito, numa democracia tão importante como o bom governo é a boa oposição. E oposição que não se vê, é má oposição.
António Cândido de Oliveira
PS – E, fica para depois um pequeno texto sobre as “saídas de Famalicão”. Famalicão não tem só uma saída a merecer atenção: a de Guimarães. Tem mais quatro!
14.2.11
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