Trata, ainda, a RAM de expor a organização e funcionamento
da assembleia municipal (Conseil
Municipal) em França. Note-se que é próprio da democracia local haver uma
assembleia representativa dos residentes na autarquia e assim sucede também em
França, como noutros países.
A
organização, composição e funcionamento não é igual à da nossa assembleia
municipal, mas tem muitas semelhanças e estas bem como as diferenças são
tratadas também na RAM.
Voltando à assembleia municipal portuguesa, a Revista trata
do papel que esta tem na aprovação dos Planos Municipais de Ordenamento do
Território (Plano Diretor Municipal, Plano de Urbanização e Plano de Pormenor).
Fecha a Revista uma secção de informações e curiosidades
onde se assinala distrito a distrito no continente e também nas regiões
autónomas, o número de freguesias de cada município, o número de membros
eleitos diretamente pelos cidadãos eleitores e o número total de membros de
cada assembleia municipal. O leitor fica assim com uma informação geral e pode
fazer as comparações que lhe interessarem.
Por sua vez, a Revista das Freguesias (RF) começa por tratar
da instalação e primeira sessão da assembleia de freguesia, bem como da
dificuldade que frequentemente ocorre na constituição da junta de freguesia. Depois das últimas eleições, numa freguesia
onde concorreu apenas uma lista, foi difícil constituir a junta de freguesia,
pois os nomes propostos pelo presidente da junta para secretário e tesoureiro
não foram aprovados pela assembleia de freguesia, como obriga a lei.
Trata depois da remuneração dos vogais das juntas de
freguesia que exercem funções a tempo inteiro, matéria que não está bem
esclarecida na lei. Note-se, por outro lado, que esta remuneração não existe
nas pequenas freguesias.
A Revista aborda ainda o problema do cadastro predial e uma
experiência que está em curso em 10 municípios, escrevendo-se que num país que
tem mais telemóveis do que habitantes e onde há magníficos exemplos de
informatização nas mais diversas áreas, “continuamos sem cadastro,
impossibilitados de saber quem é dono do quê ou distinguir o que é património
privado, o que é baldio e o que é domínio privado do Estado”.
Fecha o n.º 04 desta revista informação sobre as 21
freguesias que alteraram desde 2013 até dezembro de 2017 a sua designação
oficial e as 17 que viram alterados os seus limites territoriais.
(Artigo de opinião publicado no Diário do Minho de 11-01-2018)
(Artigo de opinião publicado no Diário do Minho de 11-01-2018)