AVENIDA DOS PLÁTANOS – É muito
bonita esta avenida centenária onde apetece passear longamente. Soube pelo
semanário Cardeal Saraiva (07/10/22) que está em preparação um regulamento para
cuidar dos plátanos. Boa ideia e, certamente, Ponte de Lima saberá resolver
os problemas dos 83 plátanos existentes e cuidar do seu futuro. O município tem
certamente um engenheiro florestal encarregado do arvoredo municipal da vila e
não só.
IMPRENSA – É uma pena que não
haja, ao sábado de tarde, um quiosque no centro da vila aberto, tendo os jornais
e revistas nacionais e locais à venda. Na impossibilidade de manter aberto um
quiosque, poderia haver um café ou outro lugar público onde a imprensa, pelo
menos os jornais locais e os principais jornais nacionais, pudesse ser
adquirida. Tive que me deslocar à Repsol para comprar o Cardeal Saraiva e o
Alto Minho, ambos a merecer uma apreciação que não cabe aqui.
SEMANÁRIO ALTO MINHO – No
entanto, vale a pena dizer que o Alto Minho, com sede em Ponte de Lima, é um
semanário que honra a região pela regularidade de publicação, pela largueza de
informação (cobre diversos municípios) e opinião.
REABILITAÇÃO DE PRÉDIOS – Gosto
de almoçar ao ar livre no Largo da Alegria (Petiscas) e dói ver ali o prédio
que foi morada do advogado Dr. Alcides tão abandonado. Ponte de Lima tem
prédios belíssimos e os prédios que tem por reabilitar são muitos e devem
merecer toda a atenção.
A VILA – É muito agradável passear pelas ruas do centro da vila cheias de comércio (sobressaem as ourivesarias), restaurantes e cafés, quase todos com esplanada. E mesmo assim faz falta a Mercearia da Vila, como funcionava até há alguns anos. Ponte de Lima é a cidade que prefere e muito bem ser vila.
HISTÓRIA – Na página oficial do
município, faz falta a apresentação com destaque da sua história. Não é da
história antiquíssima de Ponte de Lima, é da história mais recente, nomeadamente
depois da instauração do liberalismo (de que o Cardeal Saraiva foi figura de grande
relevo) e da reforma de Passos Manuel, de 1836, que aumentou o território
concelhio. É falha que encontramos em muitas páginas de outros municípios.
Todas deveriam começar com uma apresentação que incluísse população,
território, número de freguesias e história.
(Em Alto Minho, 12/10/22)